terça-feira, 30 de abril de 2013

Caipvodka (limão)

Olá amigos!
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Boa noite, e tudo de bom na vida de vocês, adoro dizer que faço drinques, e no Carnaval deste ano de 2013 tirei esta foto, fiz uma montagem para o Instagram é claro, amoooo...
Uma dica deliciosa para esse inverno que tem uma foto com cara de verão, não desperdice seu tempo fazendo coisas futeis, entro de férias agora dia primeiro de maio, vou ficar durante um mês longe de meus amigos e clientes, gosto de cativa los, por isso que em todos os fins de semana ja tenho algo para fazer.




O Sentimento de um barman.
Caipvodka (limão

A dedicação faz parte de meu trabalho, o esforço para produzir a cada dia  mais, é inconcequente e delirante, costumo sentir o ponto do drinque quando estou misturando tudo na coqueteleira, sinto a pressão que o ar se misturado com os liquidos, sinto minhas veias eriçarem com o sabor, sem ao mesmo colocar uma gota de bebida nos labios, quando termino uso um pouquinho de gelo, não, muito, amo exagero, coloco e ouço o samba que mesmo faz la dentro daquele aluminio, produzindo um som puro, o som do meu trabalho, o som que minhas mãos quentes de esfoço geraram, sinto meu coração mais aquecido, e quanto àquele copo redondo, quadrado ou sei lá, o que tem haver? estou usando, por que é só colocar um enfeite lindo, que a taça vai parecer uma "Champagne Imperial" luxo puro, e ai vem a hora do desapego, todos os sentimentos serão transmitidos muitas vezes para pessoas que nem dão o valor ao trabalho dos outros, o garçom, grosso retira a minha produção da noite e leva ao encontro de uma boca que talvez nem conheçe o sabor da minha maravilha, indelicado ele deixa o drinque na mesa para meu desespero e eu de longe a fitar o vazio entre nós muitas vezes ofuscado por mais garçons que passam para retirar mais partes de mim, olho atento cada toque, a primeira observação, as vezes cheiram antes de beber, acho ridiculo, mas respeito, uma segunda diferença, alguns nem ao mesmo olham para ele, metem a boca na porra do canudo e nem sentem o sabor, só querem se embreagar. Toman aquele copo como se fosse um qualquer, e no fim me devolvem um copo vazio, com um pedaço de guardanapo dentro que representa meu coração, cortado, dilacerado, e eu ainda tenho que velar ele como se o fim estivesse chegado... 
Um som chama do lado de fora do balcão, Uma "Caip vodka", esqueço de tudo o que senti de tristeza e volto ao começo... 
    

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